O presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini (PDT), participou nesta terça-feira (24) da solenidade de abertura da 29ª Convenção Gaúcha de Supermercados e Feira de Produtos, Equipamentos e Serviços - Expoagas 2010, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. “O evento representa não apenas um espaço de negócios, mas também uma oportunidade para o debate e apresentação de propostas e reivindicações relacionadas às preocupações do setor supermercadista e da indústria gaúcha”, avaliou o parlamentar. A feira, promovida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), se estende até o próximo dia 26, no Centro de Eventos da Fiergs, com expectativa de receber 38 mil pessoas ligadas ao segmento.

As 320 empresas expositoras deverão negociar R$ 257 milhões nos três dias, montante 10% superior ao de 2009. De acordo com o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, 72% são expositores gaúchos. “É a confirmação do crescimento e do desenvolvimento das indústrias no Rio Grande do Sul. Estes fornecedores representam, ainda, o diferencial das indústrias locais”, destacou . Durante a cerimônia, o dirigente abordou a necessidade de equiparação das alíquotas estaduais em produtos vendidos no atacado, como essencial no combate à desigualdade entre segmentos varejistas.

Entre as autoridades que participaram da solenidade estavam a governadora Yeda Crusius, o secretário de Estado da Fazenda, Ricardo Englert, e os presidentes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, da Fiergs, Paulo Tigre, da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, e da Fecomercio-RS, Zildo De Marchi.

Sacolas Plásticas
O presidente do Parlamento gaúcho ressaltou a importância da regulamentação da Lei 13.276/2009, de sua autoria, que proíbe a disponibilização de sacolas plásticas por supermercados e outras casas de comércio fora dos padrões estabelecidos pela norma nº 14.937 da ABNT. “Essa lei é pioneira no país e representa um marco no consumo responsável de sacolas plásticas no Brasil”, revelou Cherini.

A lei determina que as sacolas tenham espessura mínima de 0,027 milímetros e indiquem, em quilogramas, a capacidade de carga. Conforme o deputado, a intenção é reduzir o impacto ambiental produzido pelo uso indiscriminado de sacolas plásticas nos supermercados gaúchos. A justificativa do projeto é que as sacolas utilizadas hoje são extremamente frágeis, sendo necessária a sobreposição de duas ou três unidades.