O presidente do Parlamento gaúcho, Giovani Cherini (PDT), disse nesta quinta-feira (4), após reunião com o líder do governo, Adilson Troca (PSDB), o 1º vice-presidente da ALRS, Marquinho Lang (DEM), o secretário da Segurança Pública, general Edson de Oliveira Goularte, o comandante-geral da BM, coronel João Carlos Trindade Lopes, e representantes das entidades de classe da corporação, que há uma grande distância a percorrer até obter o consenso em relação aos projetos salariais dos militares. “Existe radicalização de ambas as partes, porque ninguém quer abrir mão de nada, o que impossibilita um acordo”, lamentou.

Cherini reforçou, ainda, que ao atuar como mediador do debate envolvendo Governo do Estado e militares, não irá fomentar nenhuma divisão e nenhum tipo de solução que não seja boa para todos. “Estamos abertos para que a qualquer momento, em caso de flexibilização, possamos prosseguir as conversações”.

O comandante-geral da BM, coronel João Carlos Trindade Lopes, considera ter havido um retrocesso no encontro de hoje, com a colocação de cláusulas limitadoras de ambos os lados. O coronel afirmou, no entanto, que as divergências ainda deverão ser discutidas. “Vamos ver se conversando conseguimos encontrar uma alternativa”, reforçou.

Participaram da reunião os presidentes das associações dos Oficiais, coronel Jorge Luiz Prestes Braga, e dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes, tenente Aparício Santellano, e o diretor jurídico da Associação dos Cabos e Soldados, Ricardo Agra.