Cherini
 
Notícias - 28/01/2011
 

Cherini participa de homenagem às vítimas do holocausto

 

Na solenidade do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, nesta quinta-feira (27), em Porto Alegre, o presidente do Parlamento gaúcho, Giovani Cherini (PDT), destacou a importância do fato ser lembrado, para que não se repita. "A Assembleia Legislativa está aqui justamente para ressaltar que esta discriminação nunca mais deve ocorrer. Eu, como morei em Israel, tenho vinculação muito grande com o assunto", acrescentou. Cherini fez menção ao destaque conquistado por descendentes de judeus no estado em diversos setores, lembrando que começaram na agricultura.

Em sua primeira agenda oficial no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a partir do holocausto foi inaugurada uma época de violência industrializada, pois a tortura científica e as experiências que saíram daquele momento foram empregadas em muitas outras ditaduras, guerras e extermínios de populações. "É nosso dever não compactuar com nenhuma forma de violação dos direitos humanos", complementou a presidente. Disse também que o holocausto trouxe para o mundo a idéia de tentar silenciar os opositores através da redução à subumanidade, da tortura, da dor e morte lenta.

O governador Tarso Genro afirmou que o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é a síntese da resistência a qualquer tipo de barbárie, intolerância e violência. O governador e a presidente acenderam duas das seis velas que representaram os seis milhões de mortos no holocausto. Além deles, acenderam as velas os sobreviventes Bem Abraham, Max Schanger e Herta Spier; coordenador geral do Nuances (Grupo pela Livre Expressão Sexual), Célio Golin, e representante da Fé Bahai, Payam Neda, e Antonio Carlos Cortês, representante da etnia negra; procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha; e embaixador de Israel, Giora Becher.

Perseguições silenciosas
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Cláudio Lottenberg, recordou que com apoio do Brasil foi possível acelerar a criação do estado de Israel. "Muitos imaginam que as perseguições sempre são ostensivas. O que nos preocupa são as silenciosas, aquelas envoltas do sentido discriminatório não aparente, mas perversas e cruéis, que nos distanciam de valores fundamentais", destacou.

O presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Jarbas Milititsky, lembrou que os dez mandamentos legados à humanidade pelo povo judeu devem ser acrescidos de mais três: "Não seja algoz, não seja vítima e não seja jamais mero espectador" (referindo-se ao afirmado por representante do Museu do Holocausto em 2006, em atividade na ONU).

Participaram ainda da solenidade, no Palácio do Ministério Público de Porto Alegre, os deputados Adão Villaverde (PT) e Adroaldo Loureiro (PDT); ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário e outros ministros de Estado; prefeito de Porto Alegre, José Fortunati; vice-governador, Beto Grill; o governador da Bahia, Jaques Wagner; prefeito de São Paulo, Gilberto Cassab; autoridades políticas, líderes comunitários e rabinos.

 
 

 

 
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