A coleção reúne OITO símbolos gaúchos: a árvore é a erva-mate (lei 7.439/1980); a bebida é o chimarrão (lei 11.929/03; a ave é o quero-quero (lei 7.418/1980); a flor é o brinco-de-princesa (decreto 38.400/98); o animal é o cavalo crioulo (lei 11.826/02); a planta medicinal é a marcela (lei 11.858/02); a escultura é a estátua do laçador (lei 12.992) e o instrumento musical é a gaita (lei nº 13.513).
Para evidenciar às crianças a origem e a importância dos símbolos estaduais, a Coleção Símbolos do Rio Grande do Sul, da Editora Imprensa Livre, será lançada na segunda-feira, às 14h no Acampamento Farroupilha, com distribuição dos livros a algumas entidades previamente escolhidas.
“Os símbolos do Rio Grande do Sul não podem cair no esquecimento”, lembra o autor da obra, Giovani Cherini, ao destacar que é preciso incentivar e estimular o conhecimento da origem de cada um deles. “Na Páscoa, é tradição colher marcela à beira das estradas, mas poucos sabem a origem e o significado dessa planta”, observa o co-autor Roberto Rech.
Segundo Cherini, a história dos nossos símbolos passa despercebida até mesmo nas escolas e nos CTGS. “Professores, alunos e até mesmo tradicionalistas desconhecem todos os símbolos ecológicos e culturais do nosso Estado”, afirma.
Para Rech, os oito livrinhos que integram a Coleção Símbolos do RS têm como objetivo levar ao público leitor, especialmente às crianças, mais do que informações sobre os símbolos do Rio Grande do Sul, criados através de Lei. “Queremos desenvolver, através dos personagens, a sensibilidade, percepção, responsabilidade e a criatividade, ingredientes indispensáveis aos novos cidadãos que pretendemos formar”.
“Também queremos passar informação com sentimento”, afirma Giovani Cherini. “Com certeza o leitor passará a divulgar, preservar e cultuar os símbolos da nossa terra”, afirma o autor do Projeto de Lei nº 926/2011 que declara o Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG como Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil.
A “A Coleção Símbolos do Rio Grande do Sul” tem como apoiadores: Celulose Riograndense, AFOCEFE Sindicato e COOPNORE.
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