by Luiz Chiseolar | abr 20, 2016 | Atividades em Brasília |
A votação a favor do impeachment da presidente Dilma foi, sem dúvida, a decisão mais importante da minha vida política. A pressão veio de todos os lados. De um lado, estava o presidente do PDT, Carlos Lupi, insensível quanto à liberação da bancada para votar. Do outro lado, a maioria maciça dos meus eleitores, do clamor do RS e a minha consciência. Tive de fazer uma opção difícil, ou agradar a cúpula partidária ou ficar ao lado da minha consciência e dos meus eleitores. Tenho certeza que optei pela maioria dos meus eleitores e pela base partidária do PDT. O fato de votar a favor da pátria verde e amarela, contra a corrupção e o PT, me colocou em uma situação inusitada dentro do partido, ou seja, propuseram a minha expulsão, cassação e intervenção nos municípios. Tenho orgulho de representar o meu Rio Grande, os meus eleitores e o PDT, partido que pertenço há 28 anos cumprindo quatro mandatos de deputado estadual, sendo por duas vezes o mais votado e, por duas vezes deputado federal, sendo o mais votado na história do partido. Nem isso, nem a minha condição de Coordenador da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional (escolhido pela terceira vez), foi capaz de sensibilizar a cúpula partidária. Para quem diz seguir os ensinamentos do Leonel Brizola, se faz necessário conhecer o Rio Grande do Sul: aqui, quem apoia a corrupção, corrupto também é. Eu não sou corrupto e nem quero ser visto desta forma. O PDT também me pertence. As três décadas de vida e participação ativa (muito andei pelo Rio Grande preparando candidatos e criando diretórios) e...