O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 29 de abril, a proposta que aumenta o tempo máximo ao volante do motorista profissional de 4 horas para 5,5 horas contínuas e altera a forma de aproveitamento do descanso obrigatório, além de outros detalhes no regulamento da profissão. Segundo a proposta, a jornada do motorista profissional continua a ser de oito horas, com duas extras, mas convenção ou acordo coletivo poderá prever até quatro horas extras. A matéria será votada ainda pelo Senado.
O deputado federal Giovani Cherini (PDT/RS), sob olhar atento dos presentes, disse: “Fui caminhoneiro, sou agricultor e defendo a produção. Foi feito um exagero e criada uma confusão, pois parecia que estávamos aprovando um projeto para funcionário público. Aprovamos uma lei inviável, por isso é necessário revê-la”, observou.
O parlamentar afirmou sua intenção em proteger os motoristas. “Quem é democrata sabe que os projetos deveriam ser da sociedade. Se aprovou um projeto que não tinha cheiro do povo, projeto capenga, de interesses. Agora estamos buscando do seio da sociedade um projeto que tenha a cara do povo”. O PDT é favorável à produção brasileira, ao trabalho e emprego.