A luta pela criação do Conselho Profissional de Técnicos Agrícolas e Industriais através do desmembramento do Sistema Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)/Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) já vem de longa data e é de profunda importância, não só para estas categorias profissionais, como também para o desenvolvimento da sociedade e do país como um todo. Os técnicos agrícolas e industriais estão mobilizados, através das suas entidades de classe: Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC), Associação dos Técnicos Agrícolas do Brasil (ATABRASIL) e Organização Internacional dos Técnicos (OITEC).
Porque o desmembramento do sistema CONFEA/CREA e a criação de um conselho próprio?
Atualmente, o país tem mais de 1,5 milhão de técnicos no Brasil. Com projetos como o PRONATEC esse número tende a crescer significativamente nos próximos anos.
Já o sistema CONFEA/CREA possui em sua totalidade cerca de 1,1 milhões de profissionais registrados. Desse montando, 55% são engenheiros, 2% tecnólogos e 45% são profissionais técnicos industriais e agrícolas.
Existe uma clara desproporcionalidade entre o tamanho do CONFEA/CREA e o número de profissionais técnicos no país.
Os profissionais técnicos não tem voz no sistema CONFEA/CREA
No Sistema CONFEA/CREA, os técnicos agrícolas e industriais só podem votar, mas não podem ser votados, não participam de nada nos sistemas. Esses sistemas acabam não incluindo os técnicos em seus processos de tomada de decisão, mas, na verdade, os excluem, colocando os técnicos fora de tudo.
Os técnicos são apenas pagadores do Sistema. Para pagar e contribuir, os técnicos são importantes, mas nas reuniões, nos conselhos, nos grupos de trabalho do Sistema CONFEA/CREA, técnico nenhum participa e nem podem ser votados. Como uma entidade em que não se pode ser votado pode se dizer igualitária?
A baixa representatividade dos técnicos agrícolas nas instâncias de decisão do CONFEA dificulta a fiscalização das atividades exercidas pela categoria. O Sistema CONFEA/CREA não representa os técnicos do Brasil. Está na hora de se criar o nosso conselho.
Como a criação de um conselho próprio de técnicos pode beneficiar a sociedade?
Em países desenvolvidos, encontramos cerca de dez profissionais com ensino técnico para cada profissional com ensino universitário. O desenvolvimento de um país passa por uma sólida base de profissionais técnicos reconhecidos, valorizados e qualificados profissionalmente para desempenhar suas funções.
Mais renda e prosperidade para as famílias
Historicamente os países que investiram em formação universitária, mas sem dar a devida atenção ao ensino e formação técnica, passaram por grandes problemas de falta de empregos e estagnação salarial. A não valorização destes profissionais, nas últimas décadas de nossa história, foram a principal causa do “apagão” de profissionais relatados pela indústria recentemente. Esse erro estratégico não podemos voltar a cometer. Uma sociedade que reconhece o valor dos técnicos gera empregos, melhores salários, produtividade para os diferentes setores da indústria e agricultura, assim como uma melhor distribuição de renda para as famílias.
Melhores instituições de ensinos
A organização da categoria de técnicos industriais e agrícolas acompanha, necessariamente, a qualificação e fiscalização das instituições de ensino e pesquisa relacionadas. A falta de representatividade pelo sistema CONFEA/CREA não confere aos técnicos essa necessidade de fiscalização, necessitando assim, de um conselho próprio.
Serviços e produtos melhores para todos
Com diversos profissionais de diferentes categorias reconhecidos e qualificados, instituições de ensino capacitadas e serviços devidamente fiscalizados, tem como resultante a qualidade dos serviços e produtos oferecidos à sociedade como um todo.
Sobre os técnicos agrícolas e industriais
Veja o vídeo do pronunciamento do Deputado Govani Cherini em Brasília
Confira outras publicações sobre a criação do conselho de técnicos.
A luta pela criação do Conselho Profissional de Técnicos Agrícolas e Industriais através do desmembramento do Sistema Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)/Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) já vem de longa data e é de profunda importância não só para estas categorias profissionais como também para o desenvolvimento da sociedade e do país como um todo. Os técnicos agrícolas e industriais estão mobilizados, através das suas entidades de classe: Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC), Associação dos Técnicos Agrícolas do Brasil (ATABRASIL) e Organização Internacional dos Técnicos (OITEC).
E OS TÉCNICOS EM AGROPECUÁRIA ? POR QUE SÓ SE FALA EM TÉCNICOS AGRÍCOLAS ?
Prezado Ricardo Grejianin. Técnico em Agropecuária é uma habilitação do Curso de Técnico Agrícola, assim como técnico em florestas, técnico em leite e derivados, técnico em pecuária e assim por diante. Veja lei 5.524/68 e o Decreto regulamentador 90922/85.
Roberto Rech É que conheço pessoas formadas no Técnico Agrícola, e pessoas no Técnico em Agropecuária, que é o meu caso. Até onde sei, minha formação engloba a área agrícola e a pecuária …
Quem se formou Técnico Agrícola estudo o que área? só a vegetal? grãos?
Já vi várias pessoas reclamarem por serem chamados de Técnicos em Agropecuária, frisando que são Técnicos Agrícolas !!!
Ricardo Grejianin VOCÊ É TÉCNICO AGRÍCOLA. HABILITAÇÃO: AGROPECUÁRIA
Ricardo Grejianin Existe a habilitação de Técnico em Agricultura, que é o meu caso.. Porém, como profissão, técnico agrícola.. Posso citar como exemplo os engenheiros: civil, mecânico, produção, agrônomo, ambiental, e por ai vai
AGORA SIM ENTENDI COMO É QUE É!
O importante é que somos TÉCNICOS, com muito orgulho.
Obrigado por ter me esclarecido! flw abraço
Ricardo Grejianin TÉCNICO AGRICOLA SÃO TODOS OS PROFISSIONAIS, INCLUSIVE VOCÊ. Tanto é que, quando um órgão público faz concurso na área de extensão rural, por exemplo, abre vagas para engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas (NO CASO DO TÉCNICO AGRÍCOLA, TODAS AS HABILITAÇÕES SÃO ENQUADRADAS).
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Ricardo Grejianin Que bom que esta publicação te ajudou Ricardo! Meu objetivo é continuar fazendo muito pelos profissionais técnicos.
Importante ressaltar nesta batalha de desmenbramento, novos parãmetros e resoluções do novo Conselho, que revise o limite estipulado pelo CREA que um Técnico Edificações só pode enssinar projetos de 80,00m². Um obra nesse abrangencia de área, no máximo pode ser um quarto ou uma garagem residencial. Outro fator importante, nesta nova batalha, estabelecer condições de ahbilitação técnica para profissionais poderem atuar no mercado de trabalho, pois EU FUI RECENTEMENTE vítima de um cidadão aqui na Bahia, que usou dados do meu curriculo,para elaborar um perfil na qual ELE não tinha e, se aproveitando de que estva ptrabalhando numa empresa de grande porte, ele se entitulava ser TECNICO DA QUALIDADE, sem ter formação técnica em nenhuma das áreas industriais anis difundidas e solicitadas no mercado. No final das contas, EU descobri que este cidadão deixou os estudos na aintiga 8ª séria do primiero grau e em 2010 ele comprou um Diploma nivel médio, para atuar com titulo ilegal de formação que ele não tem.Pois bem ,este cidadão não conhece nada de gestão da qualidade nas obras, se responsabiliza por processo de soldagem e já obrigou um soldador a trabalhar com solda arco eletrica ,em plena chuva, sendo eletrocutado indo a óbito.
E os Técnicos em Agrimensura, como ficam nessa história.