O Jornal do Comércio, na coluna de Edgar Lisboa, Repórter Brasília, falou sobre o trabalho do coordenador da Bancada Gaúcha, Giovani Cherini, em prol da criação da Bancada Sulista, unindo os parlamentares dos três estados do sul do Brasil. Também foi tema a reunião e pleitos dos prefeitos do RS, em especial os royalites do petróleo brasileiro. Confira:
Bancada do Sul
O dia 12 de maio pode marcar uma nova era para os estados do Sul. As bancadas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul vão se reunir para acertar os últimos detalhes da nova “Bancada do Sul”, que terá 77 deputados e 9 senadores. “A bancada do Nordeste se vangloria por ter revertido 54% dos impostos em investimentos. Nos estados do Sul, a taxa foi de 5,6%. Um dos fatores é a falta de uma bancada unificada”, disse o coordenador da bancada gaúcha, deputado Giovani Cherini (PDT). Para os gaúchos, a bancada regional talvez seja vantajosa, já que o Estado fica atrás dos pares sulistas. “O Rio Grande do Sul é muito atrasado em relação à Santa Catarina e ao Paraná. Talvez, seja o jeito gaúcho de fazer as coisas sem pedir ajuda”, projeta Cherini.
Questão dos royalties
Prefeitos gaúchos foram, mais uma vez, à Câmara dos Deputados cobrar soluções para a crise dos municípios. Em reunião com a bancada gaúcha, o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Seger Menegaz, apresentou uma lista de demandas aos deputados. Entre os temas está a redistribuição dos royalties do petróleo, cuja matéria está trancada no Supremo Tribunal Federal (STF), há mais de dois anos, sob liminar da ministra Carmen Lúcia. “Queremos o apoio dos deputados gaúchos para destrancar esse assunto, que serve como alternativa para a crise financeira dos municípios. Voltaremos aqui durante a Marcha dos Prefeitos, no final do mês, para exigir a apreciação desta matéria”, afirmou.