Muitos parlamentares gaúchos, como o deputado federal Giovani Cherini, realizam trabalhos sociais em diferentes entidades das suas bases.
Por mais de 18 anos, Cherini manteve com o apoio de inestimáveis parceiros, Casas Solidárias (Albergues) em Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria e Ijuí. Durante todos esses anos, foram atendidas crianças, adolescentes e adultos acometidos de doenças graves e seus acompanhantes vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Amazonas, Minas Gerais, Bahia e países como Paraguai, Argentina e Bolívia.
No entanto as casas tiveram que ser fechadas por força do disposto na Lei federal nº 12.034, de 29 de setembro de 2009, que determina: “§ 11 Nos anos eleitorais, os programas sociais de que trata o § 10 não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida.”
Por este motivo, tornou-se comum a presença de pacientes e acompanhantes desamparados nos arredores dos principais hospitais que atendem pelo SUS. Estas pessoas dormem nas ruas, passam dias ocupando os bancos duros dos hospitais, sem ter um local seguro que os possa acolher, lhe oferecer uma cama confortável, refeições para matar sua fome e carinho para amenizar seu sofrimento e preocupação com os familiares doentes. Essa triste realidade foi tema de uma reportagem de televisão que provocou revolta, naqueles que sempre fizeram o bem, e hoje estão proibidos de fazê-lo.
O deputado Giovani Cherini lamentou a situação: “estamos cumprindo a lei, mas com o doloroso sentimento de estar descumprindo um preceito fundamental que é a solidariedade. A solidariedade é um dom Divino, e graças a isto pude ajudar tantas famílias que ficavam desamparadas. Meu desejo de fazer o bem jamais terá fim. Lutarei para mudar essa situação com todas as minhas forças, para que ninguém mais precise dormir na rua e passar fome, abandonado na frente de um hospital. Posso dizer com certeza: que o povo do Rio Grande tem saudade dos ALBERGUEIROS”.