O Deputado Giovani Cherini fez pronunciamento no Grande Expediente da Câmara dos Deputados e falou sobre sua atuação e trabalho relacionado as práticas integrativas em saúde e aos direitos dos animais. Confira abaixo os vídeos e a transcrição do discurso.
Práticas Integrativas em Saúde parte 1
Práticas Integrativas em Saúde parte 2
Confira abaixo o pronunciamento por escrito:
Sumário
Balanço da atuação parlamentar do orador. Defesa da chamada saúde integrativa. Adoção de teorias integrativas por hospitais brasileiros. Relevância dos Encontros Holísticos Brasileiros, realizados em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Criação, pelo orador, da escola holística Cooperativa Universidade de Líderes Juventude sem Fronteiras. Participação em movimento em prol do consumo de alimentos orgânicos. Necessidade de respeito aos direitos dos animais. Enaltecimento da atuação da Secretaria Especial dos Direitos Animais – SEDA, de Porto Alegre. Apresentação do Projeto de Lei nº 6357, de 2013, que dispõe sobre a proibição do uso de veículos de tração animal em área urbana e a sua substituição por veículo de propulsão humana. Atuação da Frente Parlamentar em Defesa das Práticas Integrativas da Saúde em prol da disponibilidade de terapias holísticas no Sistema Único de Saúde.
O SR. GIOVANI CHERINI (PDT-RS. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Deputado Edson Silva, Sras. e Srs. Parlamentares, hoje, dia 9 de julho, no tempo do Grande Expediente a mim destinado, quero tratar da saúde pública do nosso Brasil.
Depois de ter exercido quatro mandatos como Deputado Estadual, concorri ao cargo de Deputado Federal com o firme propósito de continuar praticando a boa política, alicerçada nos eixos que me trouxeram até esta Casa.
Já no primeiro ano do atual mandato, tive a honra de presidir a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desta Casa, considerada referência na Câmara pela intensa mobilização que provocou no setor ambiental. Palavras do jornalista Claudio Humberto, colunista e articulista político de diversos jornais.
Além de 58 projetos de lei apresentados por mim até agora, da participação em Comissões, Subcomissões, Frentes Parlamentares, relatorias de projetos, audiências, encaminhamentos, do envio de emendas, do uso da tribuna e das infindáveis viagens a Porto Alegre, a Brasília e ao interior do meu Rio Grande do Sul, posso afirmar, com certeza, que a luta pela criação aqui nesta Casa e instalação da Frente Parlamentar de Práticas Integrativas em Saúde é uma das matérias precípuas do meu mandato.
Trouxemos uma enorme contribuição para este Parlamento, com a discussão e a defesa da chamada Saúde Integrativa. Depois da instalação da Frente Parlamentar em Defesa das Terapias Integrativas na Saúde, o Brasil se abriu para novas possibilidades neste campo. Esta Frente Parlamentar está sendo, sem dúvida, a grande contribuição deste Parlamento à saúde dos brasileiros, pois vai trabalhar para que a saúde integrativa – combinação da medicinal convencional e das terapias complementares – possa mudar a triste lógica existente no nosso País, que é tratar da doença como a doença já contraída, e não a saúde dos brasileiros, de forma preventiva.
E por que devem se integrar? Hoje a chamada medicina alopática é dominante no sistema de saúde do País. Concentra sua preocupação com a doença local, física, tumor, câncer, inflamação, inchação. Desconhece totalmente os princípios da origem das doenças. Não considera os sintomas energéticos, mentais e emocionais.
As novas doenças geradas pelos medicamentos, eufemisticamente chamadas de efeitos colaterais, são consideradas como causas novas e precisam de novos medicamentos. Há pessoas usando uma dezena de medicamentos químicos diariamente e, para piorar, várias vezes ao dia. Novas doenças surgidas após novos medicamentos são tratadas com outros medicamentos. Cria-se um ciclo vicioso e a doença aumenta cada vez mais. Partindo do princípio de que, por exemplo, a acupuntura, a meditação e a ioga ajudam a minimizar a dor, a ansiedade e até os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais, a saúde integrativa tem ganhado cada vez mais espaço em hospitais e centros de estudos.
Para minha alegria, vários hospitais já adotaram as terapias integrativas. O Hospital Sírio-Libanês oferece práticas como meditação, acupuntura, técnicas corporais, relaxamento, respiração, musicoterapia, arteterapia e Reiki, ministradas e aplicadas por profissionais norteados por longa experiência e pelo rigor presente naquela instituição.
No Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte, existe o Núcleo de Terapias Integrativas e Complementares, desde 2005, que oferece às parturientes homeopatia, aromoterapia, musicoterapia, Método Rességuier e massagem, favorecendo a humanização do parto e nascimento. Aliás, o Brasil é o campeão mundial de cesariana.
Em Porto Alegre, Capital do meu Rio Grande do Sul, o Hospital Divina Providência atende diariamente cerca de 50 pessoas. O atendimento é direcionado para terapias naturais, como homeopatia, fitoterapia, florais e também técnicas terapêuticas como Reiki, cromoterapia, terapia auricular, acupuntura e massoterapia.
Anualmente, reúnem-se, em Porto Alegre, nos Encontros Holísticos Brasileiros, centenas de terapeutas do Brasil e do exterior, que trabalham com terapias integrativas para apontar os resultados e avanços no campo da saúde integrativa. Nesse evento, costumamos valorizar e homenagear terapeutas e instituições que se destacam na área das práticas integrativas. Uma das instituições homenageadas foi o Hospital de Medicina Alternativa de Goiás, uma unidade da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, especializada em Práticas Integrativas e Complementares, com foco especial, desde a sua origem, na milenar medicina Ayurvédica, além da fitoterapia, homeopatia e acupuntura, que vem atendendo pelo SUS a população goiana com medicamentos produzidos em seu horto de plantas medicinais e em seu laboratório botânico. Também já foram homenageados o Grupo Hospitalar Conceição, o maior do Estado do Rio Grande do Sul, pela utilização do Reiki em seus pacientes, e o Hospital Divina Providência, pelo mesmo motivo.
Acredito nas práticas integrativas, pois são capazes de contemplar o ser humano em todas as suas dimensões – física, mental, emocional e espiritual -, podendo frear assim as inúmeras doenças que crescem em ritmo acelerado em nosso País. Poderia citar aqui agora mais de cem terapias. Falo apenas de algumas, podendo citar meditação, técnica que eu pratico e com a qual eu trabalho com alunos na nossa Cooperativa Universidade de Líderes Juventude sem Fronteiras, uma escola holística que criei lá no Rio Grande do Sul e que ministra cursos para jovens no paradigma holístico.
Em 1999, nós criamos essa instituição para oferecer aos jovens cursos de liderança no paradigma holístico. Nesses cursos, apresentamos as principais terapias, dando a eles a oportunidade de conhecê-las, praticarem e, posteriormente, aplicarem esse conhecimento em suas vidas, seja no campo profissional, familiar, seja social. A Universidade de Líderes é formada por educadores e terapeutas, todos voluntários, que contribuem para a formação de um mundo melhor. Até hoje, cerca de 5 mil jovens já tiveram a oportunidade de participar desse grande projeto.
Entendo que o mundo muda quando nós mudamos na forma de ver, agir e sentir as coisas, o que nos aproxima de uma visão mais holística. Dentro dessa visão holística está a necessidade de avançarmos em algumas áreas, especialmente no campo da saúde. É por isso que estou chamando a atenção, e já vim várias vezes a esta tribuna, para falar sobre a agricultura orgânica ou agricultura ecológica.
Sabemos que os alimentos convencionais consumidos in natura apresentam frequentemente contaminação por agrotóxicos e adubos químicos que prejudicam a vida das pessoas. Os adubos de origem animal são produzidos com uso intensivo de hormônios, vacinas e antibióticos, além dos biocidas. Por seu lado, os alimentos industrializados sofrem métodos de beneficiamento como refinação, aditivos, corantes e conservantes que, quando usados indevidamente, ocasionam sérios danos à saúde dos consumidores.
A saúde só será preservada se consumirmos alimentos sadios, isentos de qualquer tipo de contaminantes químicos. Por isso me somo ao movimento orgânico no Brasil, da agricultura orgânica, para que possamos produzir mais produtos saudáveis. O alimento orgânico tem mais vitaminas e sais minerais, pois provém de um solo mais rico e equilibrado em todos os nutrientes. Contém maior teor de matéria seca, tendo por isso maior valor nutricional. É mais saboroso, pois mantém os ácidos orgânicos não nitrogenados, especialmente em frutas e hortaliças consumidas in natura.
Infelizmente, a oferta de alimentos orgânicos ainda não está ao alcance da população brasileira, principalmente a mais carente. Sabemos que a produção orgânica vem crescendo em todo o mundo. Hoje já há mais de 120 países produzindo alimentos orgânicos. No Brasil, já chegamos a mais 300 mil hectares plantados, sendo que o Paraná é o Estado que mais cresce em termos de produção. São Paulo e Rio Grande do Sul também estão se voltando à produção orgânica. Na minha terra, o Rio Grande do Sul, destaco o Centro Ecológico Ipê, no Município de mesmo nome, que trabalha para viabilizar organizações de agricultores familiares na produção, processamento e comercialização de alimentos orgânicos. Parabéns ao Município de Ipê, no meu Rio Grande do Sul, pelo que está fazendo com a agricultura orgânica!
Também quero destacar aqui, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a minha causa em defesa dos animais. Já dizia o nosso grande líder espiritual Mahatma Gandhi: “O grau de civilização de uma sociedade pode ser medido pela forma como trata seus animais”. O debate sobre a valorização e o respeito ao direito dos animais teve seu crescimento acentuado na segunda metade do século XX, fruto da conscientização de parte da humanidade em relação à necessidade de garantir a eles uma condição de vida digna. Hoje, notamos que grande parte da população está optando por ter em sua companhia os animais domésticos, a quem dedica toda sua atenção, recebendo em troca um amor sincero e fiel. Temos compromisso com o bem-estar animal.
Pois não, Deputada Rosane Ferreira.
A Sra. Rosane Ferreira – Deputado Giovani Cherini, eu queria um aparte, muito rapidamente. Quero primeiro parabenizá-lo pelo pronunciamento. Nós nesta Casa, com muita luta de V.Exa., aprovamos a Emenda nº 29, aprovamos uma nova repartição dos royalties do petróleo, estamos em uma luta grande para aumentar os recursos para o Sistema Único de Saúde – e V.Exa. faz parte desse grupo que briga por mais recursos para o SUS. Mas os recursos serão sempre insuficientes se nós não fizermos e não lançarmos mão do que V.Exa. coloca agora com tanta propriedade nessa tribuna: nós temos que trabalhar para que as pessoas adoeçam menos. E é disso que V.Exa. fala quando se refere à medicina alternativa. Sabemos que o Brasil é campeão, Deputado, no consumo de medicamentos. Campeão. E todo medicamento é eficaz, mas sempre traz algum efeito colateral. Quando V.Exa. fala de medicinas alternativas, está falando é dessas coisas. É de evitar isso. Quando V.Exa. fala de agricultura orgânica, de levar para a nossa mesa alimentos saudáveis, está trabalhando pela saúde de todos os brasileiros e brasileiras. A nossa grande missão é fazer com que as pessoas adoeçam menos. Parabéns por essa luta! Eu espero que o povo do Rio Grande do Sul reconheça o trabalho de V.Exa.
O SR. GIOVANI CHERINI – Obrigado, Deputada Rosane, do Paraná. Nós estamos juntos, é o nosso hashtag: #estamosjuntos, porque eu acho que nós realmente precisamos fazer com que a saúde pública no Brasil tenha uma outra visão. A visão brasileira é: médico, hospital e remédio. O dia em que nós mudarmos a visão e fizermos realmente saúde preventiva, nós vamos ter que começar pela alimentação. Como nós estamos comendo hoje? Grande parte dos alimentos está totalmente envenenada, por isso estamos tendo doenças, como câncer, muito mais cedo do que tínhamos alguns anos atrás. A nossa própria relação com os animais, as nossas relações em si também são importantes para a nossa saúde. E a relação com os animais é a grande revolução do século XXI.
Por isso eu estou falando aqui em saúde pública e em preservação e cuidado com os animais, porque eu sempre digo que quem cuida de cachorro cuida de gente, quem gosta de cachorro gosta de gente, quem gosta de gato gosta de criança, quem gosta de cavalo tem muitos amigos. Esse é o mundo em que nós vivemos. Nós pensávamos que o dinheiro ou que o remédio resolvia tudo, só que nós chegamos à conclusão de que agora tomamos um remédio e temos que tomar outro para resolver os efeitos colaterais daquele primeiro remédio, e aí nós vamos gerando todas essas doenças que estão se espalhando, com novas bactérias, novos tipos de doenças para as quais, infelizmente, essa medicina tradicional não tem solução. Mas nós, com a medicina complementar, com a saúde integrativa – através do Reiki, da acupuntura, da medicina chinesa -, com certeza temos condições de resolver isso.
Graças a Deus, aqui nesta Casa, Deputada Rosane, nós não deixamos que a classe médica tivesse o poder e se adonasse da saúde no Brasil, tirando aquele item, aquele artigo que previa que tudo tinha que passar pelos médicos no Brasil. Adoro médico, tenho muitos amigos médicos, mas a saúde do Brasil precisa dos médicos, dos enfermeiros, dos psicólogos, dos terapeutas florais, dos terapeutas holísticos, daqueles que trabalham com Reiki, de toda essa gama de profissionais que pode ajudar para que tenhamos menos doenças no Brasil, e, quem sabe, menos farmácias, porque somos campões de farmácias. É um país que tem farmácia em tudo que é esquina, é impressionante! Então, por isso, eu estou fazendo este pronunciamento.
Voltando, agora, à causa animal, a verdade é que, cada vez mais, as pessoas se envolvem com a causa dos animais. O dia 4 de outubro, por exemplo, é o Dia Nacional de Adotar um Animal, uma campanha que promove ações positivas em favor dos animais. Existem muitos animais domésticos abandonados, à espera da oportunidade de serem adotados, de uma chance de encontrar alimentos, um teto, saúde e carinho, enfim, de encontrar uma família que possa adotá-los de maneira sensata, isto é, sem preconceitos, dando aos sem raça definida a mesma oportunidade oferecida de raça. As relações com os animais são o espelho das nossas próprias relações. Recriamos o seu mundo à imagem e semelhança do nosso, por isso a proteção dos direitos dos animais deve refletir em nossa responsabilidade social.
A questão imediata que surge dessa reflexão é a seguinte: se os humanos têm direitos, os animais também devem ter seus direitos respeitados. Todos os animais merecem viver de acordo com sua própria natureza, livres de serem feridos, abusados e explorados pelas mãos humanas. Fico feliz em saber que, no Brasil, já chegam aos milhares, aos milhões, o número de entidades e instituições que se dedicam à defesa dos animais. Destaco aqui uma iniciativa que me comove. É o Projeto Bicho Amigo, criado pela Secretaria Municipal em Defesa dos Animais, lá na cidade de Porto Alegre. Estava lá na Secretaria a Regina Fortunati, que fez um grande trabalho na Secretaria Especial dos Direitos Animais – SEDA, na nossa capital porto-alegrense. Bicho Amigo, muitos Municípios copiaram e estão fazendo a mesma coisa para adotar um animal.
A equipe da Secretaria visita, diariamente, comunidades em situação de vulnerabilidade social, em duas unidades móveis. A unidade móvel I realiza atendimento clínico-veterinário, vermifugação e vacinação, e a II transporta animais até a área de medicina veterinária, onde cães e gatos são esterilizados. Penso que o exemplo de Porto Alegre deveria ser copiado por Prefeituras do Brasil afora. Deveriam ser criados, nas Prefeituras Municipais, nas Secretarias dos Estados, espaços especiais para se cuidar dos animais. Quem sabe o que Porto Alegre fez, uma Secretaria Especial de Defesa dos Animais?
Quem não assiste, sobretudo nas médias e grandes cidades, a maus-tratos com cavalos, por exemplo? Muitas periferias tratam mal os cavalos, muitas pessoas não têm a noção de quanto sofrem os cavalos usados por carroceiros em praticamente todas as cidades. Desnutridos, sobrecarregados, doentes, desidratados, feridos e maltratados, muitos morrem prematuramente após uma vida de sofrimento.
Para minimizar esse problema, apresentei nesta Casa o Projeto de Lei nº 6.357, de 2013, que dispõe sobre a proibição do uso de veículos de tração animal em área urbana e a sua substituição por veículos de propulsão humana, buscando melhorar as condições de trabalho e vida dos carroceiros, bem como o bem-estar dos animais. Ademais, propõe-se a inserção das famílias dos carroceiros nos programas assistenciais, incentivando a criação de cooperativas ou associações, visando organizar a classe e oferecer condições para que os carroceiros desempenhem seu trabalho com dignidade.
Para finalizar meu pronunciamento neste Grande Expediente, quero ratificar o meu compromisso com os eixos do meu mandato, ou seja, a capacidade de legislar, apresentando projetos de lei, sempre colocando o cidadão em primeiro lugar. Também quero confirmar o meu compromisso com o cooperativismo, certo de que ainda poderemos aprovar nesta Casa o ato cooperativo.
Considero-me um agente político atuante e, como tal, luto incansavelmente pelos propósitos em que acredito. Por isso, não deixarei de fazer o bem sem olhar a quem. Por isso comecei aqui, no meu pronunciamento de hoje, falando sobre a Frente Parlamentar em Defesa das Práticas Integrativas da Saúde, para que se coloquem, no Sistema Único de Saúde deste País, essas práticas como sendo uma possibilidade que o cidadão tem de melhorar e fazer prevenção das doenças. As práticas integrativas, ou a saúde holística, ou as terapias holísticas. O nome não importa, o importante é que nós temos que criar esse espaço.
Falei sobre a agricultura orgânica, que saúde preventiva se faz com produtos sem veneno. Temos que incentivar as nossas feiras orgânicas, para que o agricultor possa plantar cada vez mais alimentos com pouco ou totalmente sem venenos, totalmente ecológicos.
Falei na defesa dos animais. É tão importante cuidar bem dos nossos bichinhos. As cidades estão lotadas de cachorros perdidos, cavalos maltratados, e nós não podemos aceitar isso e dizer que é normal. Por isso muita gente diz assim “A pessoa tem vida de cachorro”, porque, realmente, quando os cachorros, à noite, ficam ali atirados, é sinal de que a sociedade não cuida bem dos seus animais.
Por isso as organizações não governamentais do meu Rio Grande do Sul – eu sou Deputado pelo Rio Grande do Sul, mas isso serve para todo o Brasil – têm o meu apoio. Estou fazendo um levantamento no meu Estado. Quero atuar junto com as nossas ONGs para cuidar dos animais e, quem sabe, seguir o que Brasília fez agora, uma unidade móvel, um hospital móvel para atender os animais. E quem sabe nós podemos espalhar essa ideia, implantada aqui no GDF, em todo o Brasil, com hospitais móveis para atender os animais.
Por fim, entendo que vivemos um novo momento no País e no restante do mundo. E não me canso de repetir: vamos fazer o bem, o melhor. Vamos nos unir em prol do cidadão, da sociedade. Vamos dar as mãos, gente de bom coração.
Muito obrigado.
Publicado em Câmara dos Deputados em 09/07/2014